Quanto ao meu post de ontem:
Para já chamaram-me independente e fofinha. Não... gostava muito e agradeço, mas são duas coisas que não se aplicam a mim. A não ser que o fofinha se refira a uma cena tipo bóia fofa, tipo colchão, tipo cena que faz ricochete quando é atingida por alguma coisa. Aí até se aplica, pronto.
Sim, sou doida, sempre na parvoíce e na brincadeira. Mas também sou muito sensível. Mesmo muuuito. Choro com as cenas mais ridículas de sempre e se meter animais, pessoas que vivem sem condições ou doentes, então aí é que me desfaço toda em lágrimas. E esse meu lado sensível faz com que chore a ouvir músicas, a ver imagens, uma coreografia... enfim.
E tenho dificuldade (muita) em dizer o que sinto, em mostrar que me importo com as pessoas. Aqui no blog pode até nem parecer, mas não o consigo fazer. A minha mãe pensa que eu me estou a lixar para ela e eu não tenho coragem de lhe dizer ou mostrar que a admiro imenso e que é a pessoa que mais quero proteger. A minha avó diz-me que sou maluca, kinda insensível e que não me importo com ninguém. Não é verdade mas prefiro que pensem assim.
Prefiro mil vezes mostrar a Patrícia doida e que não se importa com nada do que a Patrícia sentimental. Não, isso era ficar vulnerável, o que acabava em merda para mim.
A única pessoa que eu protejo sem ter vergonha de o mostrar é o meu irmão. Por ele sim, movia mundos e fundos à vista de toda a gente.
Não gosto de mim. Minimamente. Cada vez menos. E isso é das coisas que, quem me conhece, sabe. Não é por mal mas não resisto a mandar uma piada sobre mim no que toca a esse assunto e já deu para perceber que não morro de amores por mim.
Mas pronto, sou parva, eléctrica, sempre a mandar piadas e a fazer coisas parvas. E só mostro a Patrícia sentimental a três ou quatro pessoas e mesmo assim às vezes ainda tenho reservas.
E tcharam! Eis o post sentimental e nhonho. Já sei que dois minutos depois de publicar isto me vou arrepender de o ter feito, e por isso daqui a um bocado voltam os posts parvos.
5 comentários:
É normal seres assim, também sou parecida contigo, deixo transparecer uma coisa e afinal é outra. E só mesmo um grupo de pessoas muito pequeno, é que conhece o meu verdadeiro eu.
Revi-me em algumas das partes do teu post. :)
Gostei de conhecer este lado mais "sério". Tens que aprender a gostar mais de ti, vamos juntas procurar uma escola onde ensinem isso xD
Também já tive a tua idade e também já pensei assim e acredita agora com mais uns aninhos cheguei a uma conclusão: tentei durante tanto tempo e tão afincadamente não parecer vulnerável, que me tornei muito, mas muito vulnerável. É agora que deves mimar a tua mãe, a tua avó, o teu pai e o teu irmão... Porque vais ter cada vez menos tempo para isso com a faculdade e mais tarde o trabalho... E depois aí verás a falta que te fez... :)
É mais ou menos a ideia que tenho de ti... por isso não dei uma opinião séria, para não estragar a surpresa.:|
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