Just dreams

"Às vezes sinto-me a pessoa mais sozinha do mundo". Frase comum mas é realmente assim que me sinto e sinto que vai ser assim para sempre. Não interessa as boas acções que pratique, os amigos que tenha ou o quão sociável possa ser. Nada disso vai mudar a minha realidade. Realidade essa a que já me habituei.
A minha sorte, ou aquela a que gostaria de ter acesso, existe apenas no meu pensamento, nos meus sonhos, na minha imaginação.
Imaginar o que é amar e ser amado, o que é ter alguém que queira passar os dias a olhar para nós. Imaginar o que é estar aconchegado a alguém, com a certeza que se vai ficar assim para sempre, que nada vai mudar. Imaginar o sentimento de pura felicidade quando se passeia de mão dada com aquela pessoa que te diz todos os dias "amo-te", e a segurança que se sente quando essa pessoa sorri. Aquele sorriso que faz desaparecer tudo o resto.
Isto é o que eu acho, provavelmente fruto de filmes a mais...
Sou uma romântica, pelo menos no que diz respeito à teoria, já que na prática a minha experiência não é assim tão vasta como isso...
A minha ideia inicial não era fazer deste blogue um poço de infortúnios, mas sinceramente, agora não me interessa. Apenas tenho necessidade de escrever tudo aquilo que não tenho coragem de partilhar com ninguém pessoalmente. Todos os sonhos e ambições que um dia espero vir a realizar. Segundo o dicionário, um sonho é: imaginação sem fundamento, devaneio, ilusão. É esse o problema dos sonhos, não passarem disso mesmo.
Se algum dia tiver a sorte de ter momentos tão especiais como estes, peço, por favor, não me acordem.